DEIXEI-TE
Deixei-te quase sem sentido
ao murmurar no teu ouvido
palavras doce de amor.
Com meus toques atrevidos
e o ar tão destemido
ouvia no silêncio teu suspirar!...
No peito a respiração arfante;
tu eras minha e eu teu amante
ali eu era o céu e você o mar!
Mas com um erro inconcebível
me sentia forte e invencível
e terminei flutuando no ar...
Pasmo a ví com saudade
a alma ferida na realidade
do adeus e não mais voltar!...
...
Não bastava ser o rei
sendo que minha coroa,
eu não soube carregar!....
em homenagem a uma amiga, que perdeu
seu namorado.
fev/2007
A.C.Amorim============
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
Hoje vésperas de dia das Mães, estou deixando aqui
MÃE
algumas palavras em homenagem a todas as mães.
É um simples poema que rascunhei humildemente.
E junto ofereço todas as rosas do mundo para minha
mãe e a Virgem Maria, que abençoe todas as mães
do mundo.
MÃE
Ser mãe é navegar
no rio de ternura,
no rio de ternura,
e ser levada pela correnteza do amor!
Sentir o carinho da aragem pura,
que ao soprar levemente sôbre as flôres
exala, o aroma perfumado
e nos mostra a candura,
da mãe que ainda não desabrochou!
Ser mãe é andar
no roseiral da vida.
E mesmo com os espinhos,
distribuir:
distribuir:
a delicadeza da rosa flôr.
Ser mãe é passear de mãos dadas,
no jardim da criação.
Misturar-se no brilho
dos sorrisos inocentes
que pedem proteção.
Basta entregar-se a esses mesmos sorrisos,
fundindo um só sentimento;
(Alma e coração)!...
E acariciar com mãos aveludadas
o olhar suplicantes de alguém,
na busca de esperança...
"Não só as crianças"...
Ser mãe é apertar junto de si,
com braços gigantes,
todos os que a cerca:(Sem cobranças),
aqueles que buscam o aconchego,
fugindo das áridas caminhadas!...
E quando a idade avança,
seremos simplesmente mãe
da mãe que foi antes.
A.C.Amorim
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OS
ABROLHOS
A água bate com insistência na encosta,
e lava com suas lágrimas o verde sopé.
Os abrolhos solitários acomodam
alguém que se posta,
olhando as águas azuis que até;
os animais marinhos sentem a vibração!
Perdido voa longe a imaginção!..
Juntam-se além do horizonte,
o reflexo do sol: "É escassa a visão".
Não deixando ver,
os pássaros preguiçosos, alongarem
suas asas em sincronia da maré.
O trotar das águas, no quebrar das ondas,
no barco a deriva
o observador em pé
medita, esquecido da vida e a hora!
A seu redor a magia do oceano aflora!
Em sua alma o desejo de ir além,
o obriga a flutuar
na imensidão dos sonhos,
e recebe o consolo também!
Milhões de fantasias o faz mergulhar,
retirando os seus pensamentos tristonhos!...
Por que esse mar!
Porque esse mar tem o direito
de caminhar ao rumo sem fim,
agasalhando o colorido da criação!?
Sendo o lugar perfeito
para viver e amar.
A pureza das águas faz fluir,
no observador, a paz na mente
em revolução!
Sonha;...
E tem inveja dos abrolhos enaltecidos,
que mesmo presos no mesmo lugar,
são previlegiados em ser palco,
de alguém vencido,
ou alguma ave desprezada ao pousar,
para o descanso ou meditação!
E sobre os mesmo
tenham o direito de sonhar!
06/11/05
A.C.Amorim
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ABROLHOS
A água bate com insistência na encosta,
e lava com suas lágrimas o verde sopé.
Os abrolhos solitários acomodam
alguém que se posta,
olhando as águas azuis que até;
os animais marinhos sentem a vibração!
Perdido voa longe a imaginção!..
Juntam-se além do horizonte,
o reflexo do sol: "É escassa a visão".
Não deixando ver,
os pássaros preguiçosos, alongarem
suas asas em sincronia da maré.
O trotar das águas, no quebrar das ondas,
no barco a deriva
o observador em pé
medita, esquecido da vida e a hora!
A seu redor a magia do oceano aflora!
Em sua alma o desejo de ir além,
o obriga a flutuar
na imensidão dos sonhos,
e recebe o consolo também!
Milhões de fantasias o faz mergulhar,
retirando os seus pensamentos tristonhos!...
Por que esse mar!
Porque esse mar tem o direito
de caminhar ao rumo sem fim,
agasalhando o colorido da criação!?
Sendo o lugar perfeito
para viver e amar.
A pureza das águas faz fluir,
no observador, a paz na mente
em revolução!
Sonha;...
E tem inveja dos abrolhos enaltecidos,
que mesmo presos no mesmo lugar,
são previlegiados em ser palco,
de alguém vencido,
ou alguma ave desprezada ao pousar,
para o descanso ou meditação!
E sobre os mesmo
tenham o direito de sonhar!
06/11/05
A.C.Amorim
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
Cada verso ou frase que eu escrevo sempre tem
um porque. Eu todas as manhãs fazia caminhada
no Jardim Botânico, bairro onde residia. E assim
lá estava calma e tranquila longe das mãos
humanas,(dos olhos também: pensava ela.). Eu caminhava
com o olhar fixo e a admirava! E quando
a encontrava a beira da lagoa a analisava;
AS Garças
um porque. Eu todas as manhãs fazia caminhada
no Jardim Botânico, bairro onde residia. E assim
lá estava calma e tranquila longe das mãos
humanas,(dos olhos também: pensava ela.). Eu caminhava
com o olhar fixo e a admirava! E quando
a encontrava a beira da lagoa a analisava;
sua delicadeza e suavidade. Então escrevi
essas palavras, não só para ela mas a todas as Garças!
AS Garças
Brancas
Garça com graça
toca de leve o chão...
Espalma seus pés
com delicadeza e perfeição...
Gestos tranquilos
e leveza quase ternas;
seus pés bailam no ar
ao erguer as longas pernas!
Garça branca e branda
sobre o pé elegante descansa.
Na árvore desfolhada
o topo é sua varanda;
_Onde ninguém a alcança!
Ereta equilibra o corpo
em sintonia no ar!
Descanse graça branca,
eu a espero alçar vôo:
(Enquanto esse poema entôo!)
Garças brancas e brandas tão belas!
Vislumbro horas esses pontos flutuantes.
Ponteiam o ar essas criaturas singelas,
charmosas até nos vôo rasante!
Garças brancas seu corpo em ésse
do céu, mares e rios não desapareça
não quero te perder!
(Como se tal poder... eu tivesse!)
25/5/2005
A.C.Amorim
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domingo, 18 de abril de 2010
As flores
da Vida
As flores que imaginei para mim
acho nasceram por nada.
Antes do tempo murcharam.
E em volta o capim
tomou conta das raízes, sugando
a seiva entranhada!
Restam somente no caule os galhos,
com medo de soltarem
e terminarem no chão.
Ainda assim, ampara os insetos
que se escondem do orvalho,
enquanto do alto admiram a paizagem
dando asas a imaginação!
Ah! Como queria reavivar
as flores da vida!
Para ao menos eu ter o que contar
futuramente.
Aos filhos de gerações vindouras
a história vivida
de momentos mágicos que guardo
bem vivas em minha mente.
São histórias da infância e mocidade.
Algumas puras e outras com alguma malícia!
Coisas que tantos escondem agora
com a idade.
Mas é mentira propícia,
no faz de conta da seriedade...
Agora na velhice!
20/08/05
A.C.Amorim
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da Vida
As flores que imaginei para mim
acho nasceram por nada.
Antes do tempo murcharam.
E em volta o capim
tomou conta das raízes, sugando
a seiva entranhada!
Restam somente no caule os galhos,
com medo de soltarem
e terminarem no chão.
Ainda assim, ampara os insetos
que se escondem do orvalho,
enquanto do alto admiram a paizagem
dando asas a imaginação!
Ah! Como queria reavivar
as flores da vida!
Para ao menos eu ter o que contar
futuramente.
Aos filhos de gerações vindouras
a história vivida
de momentos mágicos que guardo
bem vivas em minha mente.
São histórias da infância e mocidade.
Algumas puras e outras com alguma malícia!
Coisas que tantos escondem agora
com a idade.
Mas é mentira propícia,
no faz de conta da seriedade...
Agora na velhice!
20/08/05
A.C.Amorim
domingo, 11 de abril de 2010
CHAMA
DO
AMOR!
O amor é como o vento a liberar na fornalha,
sua aragem para manter a chama acesa.
Nos momentos apogiantes dedicados ao amor,
sempre há, flagrante de deliciosa suprêsa.
Unem-se as almas ao se entregarem ao que valha,
sem contar na ansiedade e angústia da espera.
Congregando o entrosamento na união das almas,
que o hormônio do amor aos poucos libera!
O amor não pode simplesmente ser de migalhas.
Ele é de cumplicidade, malícia e total pureza.
São momentos marcantes que estgna na alma,
no direito de viver um sentimento de nobreza!
A.C.Amorim
22/09/2003
=============
De
minha
janela
Quando abro a janela e deixo,
a luz do sol penetrar para aquecer,
no parapeito descanso meu queixo;
obsevo:(Como é bom viver)!
Viver é participar da noite e o dia!
É ver as arvores expelir as velhas folhas.
Sentir o calor do sol e ve-lo sorrir!
A aragem o sol e o verde esmeralda,
me fazem sentir como criança inocente.
Nesse momento a cor ouro
parece uma grinalda,
a espalhar o véo no caminhar
para seu poente!
Ainda bem que de meu quarto,
vislumbro extensa terra.
Coberto do tapete colorido de flores
a perder de vista; até a serra...
E sem ter o que fazer me farto!
A.C.Amorim
01/04/2008
minha
janela
Quando abro a janela e deixo,
a luz do sol penetrar para aquecer,
no parapeito descanso meu queixo;
obsevo:(Como é bom viver)!
Viver é participar da noite e o dia!
É ver as arvores expelir as velhas folhas.
Sentir o calor do sol e ve-lo sorrir!
A aragem o sol e o verde esmeralda,
me fazem sentir como criança inocente.
Nesse momento a cor ouro
parece uma grinalda,
a espalhar o véo no caminhar
para seu poente!
Ainda bem que de meu quarto,
vislumbro extensa terra.
Coberto do tapete colorido de flores
a perder de vista; até a serra...
E sem ter o que fazer me farto!
A.C.Amorim
01/04/2008
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