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quarta-feira, 25 de julho de 2012


AS ÁGUAS
           REVOLTAS

As águas revoltas
o som da maré
misturou aos gritos
que não ouvi.
O socorro tardio,
você desapareceu
para além mar!
E nem percebeu a minha angústia.
Com o coração dilacerado
vivo na esperança que um dia
voltarei a te encontrar.
Agora me contento
em vislumbrar,
no vai e vem das águas,
a gaivota, levando meu carinho
e meu coração.
a plainar, plainar!...

15/03/2012
A.C.Amorim

domingo, 22 de julho de 2012

uma quase poeta: TALVEZ           EU               MORRERIA!Morrer...

uma quase poeta: TALVEZ           EU               MORRERIA!
Morrer...
: TALVEZ            EU                MORRERIA! Morrer de amor!...Por que morreria?... Se o que senti por você foi fascinação! Ao som da orqu...












COMPARAÇÃO


Você rosa minha!
Que nasceste nesse imenso jardim!
Destaca-se dentre outras, a mais bela
de todas as flôres!
É como a jovem a desabrochar para a vida!


Com essa mesma beleza, presenciei  o
despertar da donzela.
Imantando os olhares na sua passagem,
lançando as maldades em suas mentes.
Talvez por ser tão bela!
Fantasiam; com imaginação compulsiva
de atos obscenos e dementes.


Embora a rosa com seus espinhos,
afasta quem quer feri-la e magoar!
O único sempre a seu lado sem cobranças
e exigências a admira,
seu apaixonado cravo,
vivendo ao lado eternamente 
silencioso a amar!
E se contenta com o ar que a própria
rosa respira! 


A donzela trás dentro de sua alma
a inocência de uma criança.
E a rosa guarda dentro do botão,  
a essência do aroma delicado do amor!
A donzela se guarda dos caminhos impuros,
para não viver só,
num futuro de lembranças!
E chorar mais tarde, o desfolhar de sua alma,
que faz questão de guardar,
e viver como criança!
Para ser lembrada no jardim de rosas
e admirada como uma flor!


Por isso rosas dos jardins da vida
que ainda estão em botão:
Se abram, exale seus perfumes,
purificando o desabrochar
também do coração.
Não se extasiam nas ilusões,
entregando a alma ás suas fantasias!
Fazendo-as chorarem, ás vezes sem soluções,
nos caminhos distorcidos das suas paixões.
Evite perder a alegria, as deixando frias.
Para no futuro terem a alma dura e vazia!

A.C.Amorim   








A Vida, Tentar 
                 Entender

Não posso colocar no papel
o que sinto.
Não seria justo lerem.
Talvez injusta sou, pressinto
para infeliz também o serem.

Ou infeliz não sou quem sabe.
Sinto-me apenas triste, irrealizada.
Ou culpa só a mim cabe,
não ter a vida sonhada!

Parece que estou á beira do abismo,
aguardando um deslize para cair.
Prefiro me fechar no mutismo
sem ter força deste mutismo sair.

O difícil é entender é a vida,
ou é difícil saber, viver como condiz.
Que é completada quando compreendida,
procurar viver e tentar ser feliz!


A.C.amorim












PASSAREI 
       PELA
                    VIDA


Como um sopro passarei pela vida.
Horas de honra e vitórias
me ofereceram.
Vivo todos os instantes 
nesta escola desfavorecida,
e os sonhos da juventude
pereceram...


Os desejos alguns realizados,
outros não.
As pendências talvez 
deem tempo, realizar.
Mas a única coisa eu quero
é encontrar a paz, no velho coração!


Sempre com a humildade dos fortes.
As lutas nunca me causaram mêdo.
Foi-me ensinado com orgulho
entrar na labuta desde cedo.


Adquiri experiências no aprendizado,
foi tropêços, acertos e até alegrias!
Tentar de novo o que foi idealizado,
o que não fiz; concretizar procuraria!


Mas ouço minha alma resoluta,
querendo completar o que deixei.
não posso abandonar a luta,
tenho que viver o que sonhei!




A.C.Amorim
     20/10/2005                   
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segunda-feira, 16 de julho de 2012

PASSAR 
             COM VENTO


Tento passar por você como o vento
ao soprar rápido mudando de lugar.
Nem penso mais causar sofrimento,
se cobres os ouvidos ao meu lamento:
sem inundar-se de agonia e tensão.

Não é pretensão te deixar sem recordação...

Por isso serei ágil como o vento,
não sentirá minha ausência
eu tento, sair no silêncio da noite
porque é na escuridão 
que a coragem se aproxima,
sem dor no coração.


Para acabar com seu infeliz tormento
e não sentir sequer um pouco de saudade,
e ter-me a teu lado com contrariedade,
passarei por você como o vento.

A.C.Amorim     27/12/05

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