Translate



sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cada verso ou frase que eu escrevo sempre tem
um porque. Eu todas as manhãs fazia caminhada
no Jardim Botânico, bairro onde residia. E assim
lá estava calma e tranquila longe das mãos
humanas,(dos olhos também: pensava ela.). Eu caminhava
com o olhar fixo e a admirava! E quando
a encontrava a beira da lagoa a analisava;
sua delicadeza e suavidade. Então escrevi
essas palavras, não só para ela mas a todas as Garças!















AS Garças
         Brancas

Garça com graça
toca de leve o chão...
Espalma seus pés
com delicadeza e perfeição...
Gestos tranquilos
e leveza quase ternas;
seus pés bailam no ar
ao erguer as longas pernas!

Garça branca e branda
sobre o pé elegante descansa.
Na árvore desfolhada
o topo é sua varanda;
_Onde ninguém a alcança!
Ereta equilibra o corpo
em sintonia no ar!
Descanse graça branca,
eu a espero alçar vôo:
(Enquanto esse poema entôo!)

Garças brancas e brandas tão belas!
Vislumbro horas esses pontos flutuantes.
Ponteiam o ar essas criaturas singelas,
charmosas até nos vôo rasante!

Garças brancas seu corpo em ésse
do céu, mares e rios não desapareça
não quero te perder!
(Como se tal poder... eu tivesse!)

25/5/2005
A.C.Amorim

                   =============