terça-feira, 29 de março de 2011
O CARRO
DE BOI
Eia... carro de boi!
Caminhava pela estrada
gemendo sem parar!
Esse relincho no eixo das rodas,
esqueceram de engraxar!
Menino que tocava
o carro de boi,
era mesmo do mato e foi,
meu amor, minha paixão.
Quando eu ouvia o barulho
de seu carro
saltitava o coração!
Eia...Eia...Eia...
Vamos boi!...
Seu sorriso de caboclo,
mexia comigo e a moçada!
corriamos felizes para ver,
ele passar na encruzilhada!
Eia...Eia...Eia..
Ele sorridente
orgulhoso que enjoava,
de ver tanta moça ardente,
oferecidas
e eu ali nem ligava!
Ciumenta o recebia,
esperando um só olhar!
E o que ele fazia
era o carro de boi tocar!
Eia...Eia...Eia...Boi!...
Eiaaaa...eia...eiaaa...Boi!
30/07/05
A.C.amorim
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NÃO VOLTAREI
Á MINHA TERRA
Hoje sinto morrer a esperança,
de regressar a terra de minha origem.
Faço preces e imploro a Virgem,
perdoar-me, pois vim inocente criança!
Meus ouvidos aguçam ao fados,
vibra a alma empobrecida na falta,
do som das guitarras e meu peito salta,
nos corridinhos, quando vejo os bailados!
Então viajo nos sonhos e em imaginação!
Preencho minha alma vazia na recordação,
a deslocar para querida terra distante!
Atravesso o mar em sonho e na imensidão,
da noite profunda e na mesma escuridão,
me sinto feliz mesmo por um instante!
05/09/2005
A.C.amorim
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Á MINHA TERRA
Hoje sinto morrer a esperança,
de regressar a terra de minha origem.
Faço preces e imploro a Virgem,
perdoar-me, pois vim inocente criança!
Meus ouvidos aguçam ao fados,
vibra a alma empobrecida na falta,
do som das guitarras e meu peito salta,
nos corridinhos, quando vejo os bailados!
Então viajo nos sonhos e em imaginação!
Preencho minha alma vazia na recordação,
a deslocar para querida terra distante!
Atravesso o mar em sonho e na imensidão,
da noite profunda e na mesma escuridão,
me sinto feliz mesmo por um instante!
05/09/2005
A.C.amorim
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Goteira
Goteira teimosa
a escorrer pela telha
morrendo no chão.
Perturba e acorda
resmunga como sempre
o arcado ancião.
Relembra bons tempos
da goteira teimosa,
que através do zinco
molhava o barracão!
E sempre pingando
ou o sol demarcando
como espada o colchão.
E a noite o luar
quando infiltrava
de leve o acariciava
preenchendo a solidão!
Agora resta é contar
os pingos caindo
a memória esvaindo
e de saudade chorar!
A.C.amorim
Goteira teimosa
a escorrer pela telha
morrendo no chão.
Perturba e acorda
resmunga como sempre
o arcado ancião.
Relembra bons tempos
da goteira teimosa,
que através do zinco
molhava o barracão!
E sempre pingando
ou o sol demarcando
como espada o colchão.
E a noite o luar
quando infiltrava
de leve o acariciava
preenchendo a solidão!
Agora resta é contar
os pingos caindo
a memória esvaindo
e de saudade chorar!
A.C.amorim
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