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terça-feira, 29 de março de 2011

NÃO VOLTAREI
        Á MINHA TERRA

Hoje sinto morrer a esperança,
de regressar a terra de minha origem.
Faço preces e imploro a Virgem,
perdoar-me, pois vim inocente criança!

           Meus ouvidos aguçam ao fados,
           vibra a alma empobrecida na falta,
          do som das guitarras e meu peito salta,
          nos corridinhos, quando vejo os bailados!

Então viajo nos sonhos e em imaginação!
Preencho minha alma vazia na recordação,
a deslocar para querida terra distante!

            Atravesso o mar em sonho e na imensidão,
            da noite profunda e na mesma escuridão,
            me sinto feliz mesmo por um instante!

05/09/2005
A.C.amorim
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