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sábado, 8 de maio de 2010

OS
   ABROLHOS

A água bate com insistência na encosta,
e lava com suas lágrimas o verde sopé.
Os abrolhos solitários acomodam
alguém que se posta,
olhando as águas azuis que até;
os animais marinhos sentem a vibração!

Perdido voa longe a imaginção!..

Juntam-se além do horizonte,
o reflexo do sol: "É escassa a visão".
Não deixando ver,
os pássaros preguiçosos, alongarem
suas asas em sincronia da maré.
O trotar das águas, no quebrar das ondas,
no barco a deriva
o observador em pé
medita, esquecido da vida e a hora!

A seu redor a magia do oceano aflora!
Em sua alma o desejo de ir além,
o obriga a flutuar
na imensidão dos sonhos,
e recebe o consolo também!
Milhões de fantasias o faz mergulhar,
retirando os seus pensamentos tristonhos!...

Por que esse mar!
Porque esse mar tem o direito
de caminhar ao rumo sem fim,
agasalhando o colorido da criação!?
Sendo o lugar perfeito
para viver e amar.
A pureza das águas faz fluir,
no observador, a paz na mente
em revolução!
Sonha;...
E tem inveja dos abrolhos enaltecidos,
que mesmo presos no mesmo lugar,
são previlegiados em ser palco,
de alguém vencido,
ou alguma ave desprezada ao pousar,
para o descanso ou meditação!
E sobre os mesmo
tenham o direito de sonhar!

06/11/05
A.C.Amorim

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