OS
ABROLHOS
A água bate com insistência na encosta,
e lava com suas lágrimas o verde sopé.
Os abrolhos solitários acomodam
alguém que se posta,
olhando as águas azuis que até;
os animais marinhos sentem a vibração!
Perdido voa longe a imaginção!..
Juntam-se além do horizonte,
o reflexo do sol: "É escassa a visão".
Não deixando ver,
os pássaros preguiçosos, alongarem
suas asas em sincronia da maré.
O trotar das águas, no quebrar das ondas,
no barco a deriva
o observador em pé
medita, esquecido da vida e a hora!
A seu redor a magia do oceano aflora!
Em sua alma o desejo de ir além,
o obriga a flutuar
na imensidão dos sonhos,
e recebe o consolo também!
Milhões de fantasias o faz mergulhar,
retirando os seus pensamentos tristonhos!...
Por que esse mar!
Porque esse mar tem o direito
de caminhar ao rumo sem fim,
agasalhando o colorido da criação!?
Sendo o lugar perfeito
para viver e amar.
A pureza das águas faz fluir,
no observador, a paz na mente
em revolução!
Sonha;...
E tem inveja dos abrolhos enaltecidos,
que mesmo presos no mesmo lugar,
são previlegiados em ser palco,
de alguém vencido,
ou alguma ave desprezada ao pousar,
para o descanso ou meditação!
E sobre os mesmo
tenham o direito de sonhar!
06/11/05
A.C.Amorim
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sábado, 8 de maio de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Cada verso ou frase que eu escrevo sempre tem
um porque. Eu todas as manhãs fazia caminhada
no Jardim Botânico, bairro onde residia. E assim
lá estava calma e tranquila longe das mãos
humanas,(dos olhos também: pensava ela.). Eu caminhava
com o olhar fixo e a admirava! E quando
a encontrava a beira da lagoa a analisava;
AS Garças
um porque. Eu todas as manhãs fazia caminhada
no Jardim Botânico, bairro onde residia. E assim
lá estava calma e tranquila longe das mãos
humanas,(dos olhos também: pensava ela.). Eu caminhava
com o olhar fixo e a admirava! E quando
a encontrava a beira da lagoa a analisava;
sua delicadeza e suavidade. Então escrevi
essas palavras, não só para ela mas a todas as Garças!
AS Garças
Brancas
Garça com graça
toca de leve o chão...
Espalma seus pés
com delicadeza e perfeição...
Gestos tranquilos
e leveza quase ternas;
seus pés bailam no ar
ao erguer as longas pernas!
Garça branca e branda
sobre o pé elegante descansa.
Na árvore desfolhada
o topo é sua varanda;
_Onde ninguém a alcança!
Ereta equilibra o corpo
em sintonia no ar!
Descanse graça branca,
eu a espero alçar vôo:
(Enquanto esse poema entôo!)
Garças brancas e brandas tão belas!
Vislumbro horas esses pontos flutuantes.
Ponteiam o ar essas criaturas singelas,
charmosas até nos vôo rasante!
Garças brancas seu corpo em ésse
do céu, mares e rios não desapareça
não quero te perder!
(Como se tal poder... eu tivesse!)
25/5/2005
A.C.Amorim
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domingo, 18 de abril de 2010
As flores
da Vida
As flores que imaginei para mim
acho nasceram por nada.
Antes do tempo murcharam.
E em volta o capim
tomou conta das raízes, sugando
a seiva entranhada!
Restam somente no caule os galhos,
com medo de soltarem
e terminarem no chão.
Ainda assim, ampara os insetos
que se escondem do orvalho,
enquanto do alto admiram a paizagem
dando asas a imaginação!
Ah! Como queria reavivar
as flores da vida!
Para ao menos eu ter o que contar
futuramente.
Aos filhos de gerações vindouras
a história vivida
de momentos mágicos que guardo
bem vivas em minha mente.
São histórias da infância e mocidade.
Algumas puras e outras com alguma malícia!
Coisas que tantos escondem agora
com a idade.
Mas é mentira propícia,
no faz de conta da seriedade...
Agora na velhice!
20/08/05
A.C.Amorim
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da Vida
As flores que imaginei para mim
acho nasceram por nada.
Antes do tempo murcharam.
E em volta o capim
tomou conta das raízes, sugando
a seiva entranhada!
Restam somente no caule os galhos,
com medo de soltarem
e terminarem no chão.
Ainda assim, ampara os insetos
que se escondem do orvalho,
enquanto do alto admiram a paizagem
dando asas a imaginação!
Ah! Como queria reavivar
as flores da vida!
Para ao menos eu ter o que contar
futuramente.
Aos filhos de gerações vindouras
a história vivida
de momentos mágicos que guardo
bem vivas em minha mente.
São histórias da infância e mocidade.
Algumas puras e outras com alguma malícia!
Coisas que tantos escondem agora
com a idade.
Mas é mentira propícia,
no faz de conta da seriedade...
Agora na velhice!
20/08/05
A.C.Amorim
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