Ilusão de Poeta
No ar, tempo ou pelo Universo
ilusões que passam e desfazem!
Minutos só meus e me aprazem.
Enquanto estou com minha ilusão,
montando estes incompreensíveis versos.
Minutos de loucura que o mundo dá,
aos que vivem de ilusão nesta vida.
Aos poucos penso, sonho, acho que está,
mais próxima minha frustação
pela guerra dos problemas
que lutei e fui vencida!
Horas acordada passei nos encantos,
desses amores imaginários e sentidos.
Os sonhos preenchem e são tantos,
alimentando a alma e o coração,
no faz de conta sempre vividos!
Eram horas profundas de imaginações férteis,
num lâmpejo minha alma ditava!
Embora arrastadas como repteis,
as palavras sem rima ou compreenção,
sempre que escrevia, só para eu importava!
Agora estou aqui sem entender,
porque ninguém compreende o que digo.
O que faço agora... é esquecer?
Viver vazia sem ilusão?
Não... pois que falem...
escrevo sem regra não ligo...
Não importa o que escrevo; devo agora,
sobre o papel preencher a lacuna do meu coração!
Por dentro minha alma devora...
Preciso trabalhar a imaginação,
ou a chama que arde evapora...
e perco a unica fonte de inspiração!
04/08/2005
A.C.Amorim
domingo, 28 de novembro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
MOMENTOS
No amor partilhamos as alegrias,
numa troca profunda de sentimentos.
Tornando-nos uma só pessoa,
e em maravilhas nossos momentos!
Sem se preocupar com nada ou em tudo,
nos entregamos nas mais escandalosas malícias.
Viajando ou flutuando sem ver nada,
só importando o labirinto de nossas carícias.
Que nos leva na mais profunda viagem,
em mergulho das águas azuis do oceano.
Naquele momento nada importa, nada resta,
só importa sim, esse amor insano!
Os nossos corpos transformados pela paixão,
com as almas famintas nesse amor tão louco.
Longe não ficamos um só momento, porque
todos os momentos para nos é tão pouco!
A.C.Amorim
1998
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Foi apenas uma rascunhada que eu queria brincar também!
NOITE DE HALLOWEEN
Hoje no cemitério é dia de festa.
A caveira abriu a sepultura para festejar.
No dia das bruxas o ar infesta,
odor de bruxaria no caldeirão a queimar!
Colocaram na panela algumas minhocas,
aranhas de pernas peludas e caranguejeiras.
No canto duas caveiras contando fofoca,
da caveirinha sensual e faceira!
Da sepultura levantou com sua beleza,
e convidou o esqueleto para passear.
O caminho era escuro e a vela empinada,
estava doido, para seus ossinhos alisar!
Juntou o morcego com a capa prêta,
para esconder as vitimas na hora de chupar...
o pescocinho de alguma xereta,
o sangue... de quem fôsse na festa xeretar!
Mas o que alegrou macabramente,
foi o casal de caveiras que se engancharam.
Nas fraturas expostas, estavam indecentes,
e com os seus movimentos os ossos racharam!
Morcêgo para lá, morcêgo para cá,
fuja do morcêgo ele quer te pegar!
Guarde o pescoço, não o deixe alisar!...
terás arrepios...quando te sugar!...
A abóbora queria o abóbora macho,
que enfeitados de caveira arrulhavam
Tão iluminados e acesos nos seus fachos,
tentaram, e de tão roliços escorregavam!
Com abóbora, caveiras, morcêgos e aranhas,
o dia das bruxas ou Hallowween foi divertido.
Graças a eles não teve nenhuma piranha,
e acabei me apaixonando pelo morcêgo
com a capa, e seus dentes "Atrevidos!"
31/10/2005
A.C.Amorim
Assinar:
Postagens (Atom)