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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O que é Longe?

Longe é o esvoaçar,
dos pensamentos
além do horizonte,
sem ter onde terminar!
É o flutuar dos pássaros
tentando encontrar
sobre as cinzas da floresta
um lugar para pousar!
Ou atravessar o oceano,
olhar do alto o azul
das águas intermináveis.
E vislumbrar
os seios das montanhas!
Ou ver refletida nas águas
a sombra da nave já rasteira,
e com manobras incansáveis
subir novamente:
Cada vez mais alto!...
Refletir de repente,
o longe não existe.
O que existe é a fuga
dos obstáculos que estão,
tão perto!

A.C.Amorim


02/02/2011


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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010











NATAL....

Natal
á espera de presentes,
tudo enfeitado
o pai presente
pai afastado
menor carente
aguarda o Papai Noel
descer, através
da chaminé.
O abastado recebe,
abriu presentes
o pobre percebe...
sua chaminé é do fogão!
Será que
vem pelo portão?
Ou errou a direção?...
Natal de muita fé,
ou fé pouca
gente religiosa
ou louca...
Algumas festejam em oração.
Outras com bebidas
e copos nas mãos
para criar coragem
e dar vazão
as mágoas do coração.
Uns choram arrependidos
e dizem...Natal é paz!
E derrubam o copo no chão.
Contam sentidas
as decepções,
que marcaram suas vidas.
O alcool no seu efeito,
choram o casamento desfeito,
ou acusam o defeito do outro,
que não tinha defeito
quando se uniram.

...

Ê!... Data mais engraçada!
terminam todos chorando
á meia noite se abrançando
esquecendo as ingratidões.
A alegria da criançada,
soam como benção de Jesus
porque sua Divina Luz,
alcançou os corações!


A.C.Amorim
2005
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domingo, 28 de novembro de 2010

Ilusão de Poeta

No ar, tempo ou pelo Universo
ilusões que passam e desfazem!
Minutos só meus e me aprazem.
Enquanto estou com minha ilusão,
montando estes incompreensíveis versos.

Minutos de loucura que o mundo dá,
aos que vivem de ilusão nesta vida.
Aos poucos penso, sonho, acho que está,
mais próxima minha frustação
pela guerra dos problemas
que lutei e fui vencida!

Horas acordada passei nos encantos,
desses amores imaginários e sentidos.
Os sonhos preenchem e são tantos,
alimentando a alma e o coração,
no faz de conta sempre vividos!

Eram horas profundas de imaginações férteis,
num lâmpejo minha alma ditava!
Embora arrastadas como repteis,
as palavras sem rima ou compreenção,
sempre que escrevia, só para eu importava!

Agora estou aqui sem entender,
porque ninguém compreende o que digo.
O que faço agora... é esquecer?
Viver vazia sem ilusão?
Não... pois que falem...
escrevo sem regra não ligo...

Não importa o que escrevo; devo agora,
sobre o papel preencher a lacuna do meu coração!
Por dentro minha alma devora...
Preciso trabalhar a imaginação,
ou a chama que arde evapora...
e perco a unica fonte de inspiração!

04/08/2005
A.C.Amorim